segunda-feira, 30 de julho de 2012


DISCOS VOADORES

Discos voadores: duas palavras que, separadamente, têm o seu significado próprio, e que juntas se plicam a algo cuja natureza é muito discutível. Um disco voador ou objeto voador não identificado, mais conhecido pela sua sigla OVNI, é um objeto que tem a forma de um elipsoide de revolução muito achatado, por vezes com um bojo central na parte superior, e, eventualmente, com três ou quatro patas. É assim o disco voador convencional. A sua cor é prateada e, por vezes, sobretudo de noite, com cintilações de várias cores, vermelho, verde, etc.

O seu comportamento é extraordinário, aparece de maneira súbita no céu, desloca-se a velocidade extremas, até cerca de 10 000 km/h, sem se notar a resistência do ar, nem produzir ruido e menos ainda o «bang» ao ultrapassar a barreira da velocidade do som. Em algumas ocasiões, mudam de direção até 90º de forma instantânea, param repentinamente e retomam a marcha igualmente, sobem e descem com a mesma rapidez. Em muitas ocasiões, têm produzido efeitos eletromagnéticos extraordinários, como motores de automóveis que deixam de trabalhar e recetores de que deixam de funcionar ao passar nas proximidades de um ovni. Outra manifestação extraordinária é a aterragem. Segundo algumas descrições, raramente deixam pegadas no solo, já foram vistas algumas pessoas, contando-se até casos de algumas vacas deixarem de produzir leite durante várias semanas após uma aterragem nas proximidades. Todas estas maravilhas e outras parecidas recordam os contos de fadas e de animais que falam, com que se divertem as crianças. Um comportamento tão fora do normal não se pode ser atribuído a artefactos de natureza humana.

A conclusão é óbvia: os ovnis devem ter proveniência extraterrestre, os seus tripulantes vêm de mundos muito mais adiantados do que nós, e a resistência de tais gentes talvez se deva a serem constituídos à base de silício, em vez de carbono, que é o fundamento da vida vegetal e animal na Terra. Tal suposição deriva de tanto o átomo de carbono como o de silício permitirem a formação de grandes moléculas ou em cadeia. Mas com o silício obtêm-se as pedras e as rochas, de maior estabilidade à temperatura a que ocorrem as reações químicas que constituem a vida à base de carbono que conhecemos.

A ciência (?) que estuda os discos voadores chama-se Ufologia, vocábulo derivado de ufo, iniciais da palavra inglesa unidentified flying objects (objetos voadores não identificados). Não é uma ciência de experimentação, mas de observação. Os estudiosos dos ovnis não podem provocar o fenómeno e é fatal que não observem nenhum. Têm de limitar o seu trabalho a interrogar as pessoas que afirmam tê-los visto. Isso tem dois inconvenientes. Em primeiro lugar, o observador casual, em geral, desconhece astronomia, astronáutica, geofísica, meteorologia, etc., e considera como ovni os bólides, o planeta Vénus, os satélites artificiais reentrados na atmosfera, os globos sonda, etc. Se conhecesse aquelas ciências, não consideraria estes fenómenos como ovnis. Em segundo lugar, a pouca fiabilidade de um único testemunho. Em direito romano dir-se-ia testem unum, testem nullum (testemunho único, testemunho nulo), como recordam os juízes. Não trataremos das aterragens e outras maravilhas, que se enquadram melhor no domínio da psiquiatria.

Não é credível que venham de outros planetas do Sistema Solar. Mercúrio sem atmosfera e a elevada temperatura; Vénus, com atmosfera de anidrido carbónico e 400 ºC ou mais de temperatura; os asteroides, cuja pequena massa não lhe permite ter atmosfera; Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno com atmosferas redutoras (metano, amoníaco, hidrogénio) e baixas temperaturas (‒135 ºC ou menores); e Plutão, a ‒200 ºC, não podem albergar qualquer tipo de vida. Talvez Marte escape à exceção, pois possui uma pequena atmosfera e com temperaturas da ordem dos ‒90 ºC, permitir-lhe-á possuir algum tipo de vegetação rudimentar, como musgos e líquenes.

Se os ovnis não vêm de outros planetas do Sistema Solar, devem provir de planetas de estrelas próximas, que tenham o espectro semelhante ao do Sol. São: ε Eridani, a 10,8 anos-luz de distância e espectro F2, e ε Ceti, a 11,8 anos-luz e espectro G4. O do Sol é G2. Estes tipos espectrais correspondem a estrelas de vida longa, que permite assegurar uma evolução orgânica aos seus planetas.

Põe-se, no entanto, o problema da viagem. A estrela mais próxima de nós, α Centauri, encontra-se a uma distância de 4,3 anos-luz, isto é, a sua luz demora 4,3 anos a chegar até nós (velocidade da luz: 300 000 km/s). Se imaginarmos ser possível imprimir a uma nave uma velocidade da ordem de um décimo da velocidade da luz, o que é materialmente impossível, uma viagem, num só sentido, demoraria 43 anos terrestres. Para as estrelas indicadas, seria da ordem dos 150 anos.

Mas, como em ciência de ficção, aos tripulantes dos ovnis nada é impossível. Estão tão adiantados que os seus veículos talvez possam ultrapassar a velocidade da luz, viajarem em estado de hibernação, etc. Pena é que tão grande saber apenas seja usado para vir explorar o nosso pequeno mundo e regressem a seus lares sem deixar qualquer notícia. Na realidade, apenas servem para espalhar a confusão na cabeça dos leitores dos numerosos livros que sobre o tema se publicam.

Talvez o fenómeno das miragens nos passa dar também alguma ajuda. Uma miragem é um fenómeno ótico , que ocorre em dias de muito calor, principalmente nas estradas em paisagens desérticas ou no alto mar, que altera duma maneira bastante intensa o aspeto das paisagens. Todos estaremos ainda lembrados da onda gigante que em Agosto de 1999 ameaçou invadir as praias de Vila Moura e Quarteira e que foram mandadas evacuar pelas autoridades militares numa confusão sem precedentes. Tratava-se de uma miragem provocada por uma onda de calor proveniente do norte de África.

Se avançarmos mais um pouco e pensarmos nas trovoadas? Sabemos que o intenso campo magnético desenvolvido pelos raios delas provenientes são suficientes para parar o motor de um automóvel ou provocar perturbações nas transmissões via rádio e desenvolver o fenómeno fading. Não se trata de ovnis.

E se introduzirmos agora a geofísica e os intensos campos eletromagnéticos desenvolvidos pela atividade solar em volta da Terra, principalmente nos períodos de máxima atividade. É aqui que devemos procurar explicar os casos ocorridos com as aeronaves ao analisar os intensos campos magnéticos que se criam à sua volta. Feito isto, talvez teremos desvendado quase todos os casos até agora inexplicáveis. As estatísticas indicam haver apenas uma percentagem residual que ainda não têm explicação (menos de 4%). É necessário que os cientistas dediquem algum do seu precioso tempo a fazer conferências sobre este tema, diminuindo assim a ignorância que infelizmente se instalou nalgumas mentes.

Finalmente, vou abordar alguns exemplos, os dois primeiros passados comigo e o terceiro passado com o General da Força Aérea Lemos Ferreira, ao tempo Capitão.

1.º caso. Pouco depois da Revolução de 25 de Abril de 1974, algumas forças militares foram destacadas para dar apoio às populações. Destaco o caso de uma companhia de Engenharia encarregada de construir ou reparar algumas estradas municipais nos arredores de Lisboa. Os militares estavam acampados na zona das obras e todos os dias, ao cair da noite, pairava sobre o acampamento um corpo muito brilhante, que os militares pensavam ser algum objeto enviado pelo inimigo para os espiar. Um oficial ali destacado, que me conhecia desde a infância, procurou-me para ver se eu tinha alguma explicação para o fenómeno. Analisada a questão in loco, conclui ser o planeta Vénus, que à data estava muito brilhante. Aliás, este planeta é responsável por uma grande quantidade de ovnis.

2.º caso. Num determinado dia de Verão, ia eu, ao fim do dia, para o Observatório Astronómico de Lisboa, a fim de fazer uma observação astronómica. Ao chegar à zona da Tapada vejo no céu um balão, que parecia ter suspensa uma pequena caixa e descia mais ou menos ao longo do Tejo em direção ao mar. Já no Observatório, com um binóculo, confirmei isso mesmo e ao começar a escurecer tornou-se muito brilhante, em virtude de estar ainda a ser iluminado pelos raios solares. Confirmei junto do Instituto de Meteorologia que deveria ser um balão meteorológico sonda, não deles mas proveniente de Espanha ou de Itália. Às vezes, estalões percorrem grandes distâncias. Ali tive um ovni até pouco depois das 23 horas, com muitos telefonemos, que perturbou o meu trabalho programado.

3.º caso. No dia 4.09. 1957, quatro aviões F-84, da FAP, comandados pelo Cap. Lemos Ferreira, mais tarde General e Chefe do Estado-Maior da FAP, partia da Base Aérea da OTA, em treino de navegação noturna com destino a Córdova, regressando em seguida em direção a Portalegre e depois à OTA. De regresso, os quatro pilotos viram na direção de Cáceres, a norte, uma esfera esquisita, parecendo um corpo celeste anormal. O corpo encontrava-se na frente dos aviões e sensivelmente à mesma altitude, cerca de 8 km. Enquanto opinavam sobre o que devia ser, o corpo reduziu-se repentinamente, voltando pouco depois à dimensão inicial. O fenómeno repetiu-se diversas vezes, durante cerca de 15 minutos. Na zona de Cáceres, ao infletirem na direção de Coruche, começaram a ver o objeto à esquerda com a forma de um dedo ligeiramente encurvado e de cor avermelhada. Depois apareceram mais 4 pontos brilhantes, tomando o aspeto da figura junta, que pareciam ir contra os aviões, o que obrigou a esquadrilha a dispersar-se. Entretanto, os objetos deixaram de ser vistos.

Lemos Ferreira fez o respetivo relatório da ocorrência, mas não foi levado muito a sério. No entanto, ele teve o cuidado de se informar junto do Instituto Geofísico de Coimbra se nessa noite o campo magnético terrestre havia sofrido alterações sensíveis, o que, de fato, foi confirmado. Aqui temos um caso que pode muito convenientemente ser explicado pela geofísica, havendo conhecimento de casos posteriores semelhantes (Julho de 1975 e Setembro de 2001).

quinta-feira, 26 de julho de 2012


O PROJETO LANDSAT



Projeto norte-americano que consiste no lançamento de satélites civis destinados à observação dos recursos naturais da Terra a partir do espaço (deteção remota). O projeto é simultaneamente coordenado pela NASA e pela USGS (United States Geological Survey).
O primeiro satélite, lançado em 23.07.1972, marcou uma reviravolta nas aplicações espaciais. Com efeito, era inteiramente destinado à observação da Terra, a partir do espaço. Inicialmente, a observação espacial da Terra para fins civis, além do domínio muito particular da meteorologia, tinha sido testada a partir de alguns veículos espaciais em órbitas circunterrestres.
O interesse pelas fotografias espaciais tinha sido claramente estabelecido para numerosas aplicações: cartografia, delimitação dos territórios, classificação dos terrenos e das vegetações, evolução das culturas e das florestas, geologia, hidrologia, oceanografia, etc. Em particular, tinha-se concluído ser bastante interessante a técnica conhecida por “fotografia multibanda”, que consiste em obter simultaneamente uma fotografia da mesma região em diversos comprimentos de onda, sendo escolhido cada um deles para fazer ressaltar determinados elementos presentes.   
Com uma massa da ordem de 1 tonelada, o Landsat 1(L.1) gravitava a cerca de 900 km de altitude, numa órbita quase polar, com 99º de inclinação em relação ao equador e ajustada para ser heliossíncrona, isto é, conservando a mesma orientação em relação à direção Terra-Sol. No decorrer do seu movimento, o Landsat 1 fotografava ao longo da sua trajetória uma faixa de terreno com 185 km de largura, o que lhe permitia fotografar a totalidade da superfície da Terra de 18 em 18 dias.
O L.1 funcionou durante 8anos, apesar de o seu trabalho já estar assegurado pelo L.2, lançado em 22.01.1975. O L. 3 foi lançado em 5.03.1978, o L.4, em 16.07. 1982, o L.5, 1.03.1984 e o L.7, em 15.04.1999. O L.6, lançado em 5.10.1993, falhou a sua órbita. Embora o princípio básico tenha sido sempre o mesmo, ao longo dos anos foi-se tornando mais sofisticado o equipamento transportado e aumentada a sua duração de vida. Atualmente, encontram-se em atividade os L.5 e L.7. A resolução das imagens obtidas é da ordem dos 15 metros em modo pancromático.
Na sequência da grande quantidade de veículos espaciais lançados para o espaço, existe uma grande quantidade de lixo espacial a flutuar no espaço. Estima-se em mais de meio milhão o número de pedaços a orbitar em torno da Terra, o que constitui um sério perigo para as missões operacionais. Os organismos coordenadores mantêm um sistema de vigilância constante para evitar que estes detritos possam colidir com os outros satélites.
Ao longo dos anos, os cientistas que trabalham neste projeto conseguiram registar imagens de grande beleza. Ao comemorar os 40 anos de atividade, decidiram eleger 5 imagens que, em seu entender, podem ser consideradas as melhores. Com os nossos agradecimentos, apresentamo-las em seguida, acompanhadas dum pequeno comentário. 

1.º lugar -  A fotografia mais bela, no entender dos cientistas da NASA, lembra a pintura “A Noite Estrelada”, de Van Gogh. O efeito é provocado pela grande quantidade de fitoplâncton verde, em torno da ilha de Gotland, no Mar Báltico. 





2.º lugar ‒ A imagem mostra o intrincado delta do rio Yukon, no Alaca. Os percursos sinuosos dos braços do rio lembram os vasos sanguíneos em torno dum órgão.




3.º lugar ‒ Imagem caprichosa do rio Mississipi, com as cidades situadas nas proximidades do seu leito e respetivos terrenos.




4.º lugar ‒ Imagem dos movimentos das dunas no deserto do Saara na Argélia, e que se estendem na região Erg Iguidi até à Mauritânia. São caracterizadas por grandes extensões de areia (a verde no registo) e podem atingir 500 metros de extensão e de altura.





5.º lugar ‒ Imagem representando o Lago Eyrie no sul da Austrália.












sexta-feira, 18 de maio de 2012


ECLIPSES

Dá-se o nome de eclipse ao desaparecimento total ou parcial de um astro pela interposição de outro corpo entre esse astro e o observador ou entre esse astro e o Sol que o ilumina. Além dos eclipses do Sol e da Lua, também se observam os eclipses de alguns satélites dos planetas (como no caso de Júpiter e de Saturno) e dos satélites artificiais pela sombra da Terra. Reserva-se a palavra ocultação para designar o desaparecimento de uma estrela ou de um planeta por detrás do disco lunar.  

Vamos apenas abordar os eclipses do Sol. Para um observador terrestre, os diâmetros aparentes do Sol e da Lua são aproximadamente iguais (cerca de 30'). Deste modo, quando a Lua, no seu movimento em torno da Terra, passa em frente do Sol, ela pode ocultá-lo, total ou parcialmente, durante uns breves instantes: diz-se então que há eclipse do Sol para esse observador terrestre. Este fenómeno só tem lugar quando a Lua, em conjunção com o Sol (Lua nova), se encontra num dos nodos da sua órbita, ou nas suas proximidades. Se, além disso, a Lua estiver mais perto da Terra, a extremidade do cone de sombra do disco lunar alcança a superfície da Terra, produzindo sobre ela uma sombra com o diâmetro máximo de cerca de 250 km (zona de totalidade) e se propaga com uma velocidade de 200 km/h, de ocidente para oriente. Um observador situado no interior do cone de sombra observa, assim, um eclipse total. Quando a Lua se encontra mais afastada da Terra, o seu diâmetro aparente é inferior ao do Sol e então a extremidade do cone de sombra não alcança a Terra, dando lugar a um eclipse anular (vê-se um aro do disco solar em torno da Lua). Dum e doutro lado da zona de totalidade, até uma certa distância, dá-se um eclipse parcial, em que a Lua morde o disco solar sem o ocultar completamente. A grandeza dum eclipse parcial é tanto maior quanto mais próximo se encontrar da zona de totalidade. O máximo de duração de um eclipse total do Sol é de 7 minutos e 30 segundos e o de um anular é de 12 minutos e 30 segundos; mas, normalmente, estes valores são sempre muito inferiores.

 Os eclipses totais do Sol só são observados numa determinada região com longos intervalos de tempo. Assim, o último eclipse total observado na Península Ibérica foi o de 17 de Abril de 1912, cuja zona de totalidade entrou a sul do Porto e saiu a leste de Gijon (Espanha). O próximo a ser observado na Península Ibérica (mas não em Portugal) será o de 12 de Agosto de 2026; depois desse, os povos peninsulares terão de esperar pelo século XXIII. Na região de Lisboa, desde a fundação da nacionalidade, apenas foram observados sete eclipses totais do Sol: 3 de Junho de 1293, 16 de Maio de 1379, 7 de Junho de 1415, 16 de Março de 1485, 21 de Agosto de 1560, 10 de Julho de 1600 e 8 de Julho de 1842.

Os eclipses reproduzem-se com uma certa periodicidade. Como o plano da órbita da Lua não conserva uma direcção fixa no espaço, a linha dos nodos retrograda sobre a eclíptica e passadas 223 lunações volta à mesma posição. Esse facto, já conhecido dos caldeus, deu origem ao ciclo de Saros, com a duração de 6585,32 dias (18 anos 11 dias e 8 horas), passados os quais os eclipses se repetem nas mesmas condições. Num ciclo de Saros há, em média, 86 eclipses: 43 do Sol e 43 da Lua. Num ano há, no máximo, 7 eclipses: 5 ou 4 do Sol e 2 ou 3 da Lua; há, no mínimo, 4, dois do Sol e dois penumbrais da Lua.
  
 Antigamente, o interesse científico dos eclipses residia, em especial, na verificação das tábuas dos movimentos do Sol e da Lua, dadas pelo cálculo. Mais tarde, esse interesse passou a incidir, no caso dos eclipses do Sol, sobre a observação dos astros que se encontram muito perto do Sol (planetas e cometas), no estudo da coroa solar, da cromosfera e das protuberâncias, que só podiam ser observadas e estudadas durante os breves minutos da totalidade. Felizmente, o coronógrafo de Lyot permitiu obstar a esse inconveniente. São numerosos e muito importantes os ensinamentos que se podem colher do estudo dos eclipses do Sol, quer no que se refere à física terrestre, quer à solar; destaca-se, em particular, o da curvatura do espaço-tempo, previsto por Einstein em 1915, na sua teoria da relatividade geral e observado no eclipse total do Sol de 29 de Maio de 1919.
                                                   
No caso do eclipse anular do Sol, em 20 de Maio de 2012, a fase anular, com uma largura de 240 a 300 km, como às 22h 06m TU no Sul da China, atravessa o Japão, percorre todo o Oceano Pacífico Norte e entra na América do Norte pela Califórnia. Continuando o seu percurso em território americano, vai terminar no Texas às 1h 26m TU do dia 21 (Ter em conta a Linha de Mudança de Data, que é atravessada).